Boletim Eletrônico nº. 395 – Salvador, 31 de março de 2009
O cinismo dos algozes da Bahia
Cinismo é a palavra mais adequada para traduzir a desfaçatez de mais um texto publicado na página eletrônica dos desagregadores, viciado pela miopia política.
Durante 16 anos, ou seja, 5.840 dias, os fazendários e o povo baiano presenciaram as mais variadas formas de opressão aos servidores públicos por parte dos “chefes” que ocupavam importantes cadeiras nos governos de 1991 a 2006.
Também atentos, os baianos constataram toda submissão e omissão daqueles que ajudaram os verdadeiros algozes do funcionalismo público a perpetrar diversas MALVADEZAS aos servidores. Amoucos, os que ocuparam por 16 anos cargos comissionados na Sefaz agora querem, num passe de mágica, passar a imagem de defensores dos auditores fiscais.
Aviso aos cínicos: o Sindsefaz construiu a imagem na categoria e na sociedade brasileira com o esforço de milhares de filiados e com a retidão das ações das suas diversas diretorias e ela não será abalada.
Mesmo na adversidade e sofrendo perseguições múltiplas, o Sindicato jamais usou a mentira com arma para ofender pessoalmente a qualquer integrante de governo, parlamentares ou colega e jamais o fará, pois, se a nuvem do ódio e da discriminação que cobre o espírito dos desagregadores, infiltrados na nossa categoria, não lhes permite enxergar as oportunidades que se apresentam para a melhoria das suas próprias vidas, não será a inverdade que eles tentam implantar que afetará a legítima representação dos auditores, agentes e técnicos, o Sindsefaz.
Vale lembrar a forma como os servis do passado permitiram que todos os auditores, agentes, técnicos, aposentados e pensionistas fossem tratados pelos governos anteriores: redutor salarial, perseguição aos dirigentes sindicais, humilhação aos aposentados e pensionistas (perda de mais de 60% do vencimento), desprezo aos técnicos administrativos. Essas são as marcas deixadas pelos verdadeiros algozes do povo baiano.
Durante anos fomos apresentados ao país como servidores eficientes. Os “chefes” afirmavam que éramos o modelo de gestão mais profícuo do país. O tempo passou e nós, sem o devido reconhecimento, fomos sendo ultrapassados pelas demais categorias de Fiscos Estaduais, quanto a remuneração. Agora temos que lutar para reverter essa herança maldita deixada pelos servis de ontem, que exerceram muito bem o papel de coadjuvantes na deterioração das carreiras da Sefaz.
Enquanto isso, o servidor, principal máquina da vigorosa administração tributária baiana, gerando significativos volumes anuais de arrecadação, mas registrando os piores salários do país. Para completar, tratados pelos governos que eles serviram com desprezo e autoritarismo.
Se os verdadeiros algozes, próceres do autoritarismo, em apenas dois anos esqueceram de tantos fatos, é porque a máxima popular é verdadeira: quem bate esquece, lembra quem apanha!
Nós, de alguma forma, estaremos presentes para relembrar os atos e fatos daqueles que nunca ajudaram a nossa categoria e, agora, tentam de todas as formas desagregá-la.
O Sindsefaz tem plena convicção de que com paciência e humildade, capacidade de diálogo com todos os segmentos da Sefaz e articulação política, as perdas históricas deixadas pelos detratores da nossa categoria serão recuperadas e tornaremos as carreiras na Sefaz justas e dignas, pois onde o Sindsefaz se faz presente todos os segmentos da nossa categoria saem vitoriosos.
Rumo à vitória!
Sindsefaz,
Atuação e Luta