Boletim 1632 – Salvador, 11 de dezembro de 2017 
Firmes e determinados, os fazendários baianos continuam com sua mobilização, desta vez paralisando a DAT Metro por 48 horas, nesta terça (12) e quarta (13). O movimento ganhou um gás a mais, após a opção do Gabinete da Sefaz e do governo Rui Costa por “extinguir” a carreira de agentes de tributos, demonstrada com a exclusão do cargo do próximo concurso para a Secretaria, anunciado pelo governador semana passada.
Como aconteceu na DAT Norte (06 e 07 de novembro) e na DAT Sul (27 e 28 de novembro), a paralisação será de 48 horas em todas as unidades da Sefaz em Salvador e região metropolitana. Ficarão parados o Posto Fiscal Honorato Viana, o PF existente no aeroporto, postos de atendimento nos SACs, além das repartições da Secretaria em Salvador.
Pedimos a todos os colegas que trabalham em Unidades Móveis de Fiscalização para se dirigirem ao PF Honorato Viana, a fim de fortalecer o movimento na terça (12). Os colegas do grupo TAD e do Fisco não devem realizar agendamento nos SACs e inspetorias, nem atender aos contribuintes. Quem trabalha em fiscalização de Estabelecimentos, na Malha Antecipa e na fiscalização de ITD deve suspender suas atividades.
O Sindicato terá vans saindo da sede da entidade em direção aos locais onde estará ocorrendo a paralisação, às 7h30. No Honorato Viana, nesta terça (12), haverá um almoço organizado pela entidade e pelos colegas que trabalham no posto.
FALTA VONTADE POLÍTICA
A posição do governador em relação ao concurso mostrou que não há vontade política de negociar com o Sindicato. Para a Sefaz e o Palácio de Ondina os fazendários não merecem ter seus pleitos debatidos e/ou atendidos. Nem mesmo o esforço demonstrado pela categoria, que tem arrecadado mesmo sob péssimas condições de trabalho e enorme arrocho salarial, tem sensibilizado o governador Rui Costa e o secretário da Fazenda, Manoel Vitório.
Durante os últimos meses o Sindsefaz tem procurado diversos interlocutores junto ao governo para destravar as negociações em torno da pauta de reivindicações. Estivemos com três outros secretários de estado, com parlamentares de diversos partidos da base governista e com o líder da maioria na Assembleia Legislativa. Em vão. Prevaleceu a insensibilidade.
Com a opção do governo pela imaturidade nas relações de trabalho, não resta aos fazendários outra saída que não seja a da luta, inclusive aumentando a pressão e as ações políticas, de mídia e de mobilização para forçar a mudança da situação. Vamos fazer uma forte paralisação nesta terça (12) e quarta (13). Lembrando: a categoria está em estado de greve, conforme determinado pela assembleia de 26 de outubro passado.
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