Boletim 1877 – Salvador, 24 de abril de 2019
O Sindsefaz conclama os fazendários para o Seminário “Debatendo a Previdência”, que acontece nesta sexta (26), das 8h às 12h, no auditório do Centro Cultural da Câmara de Vereadores. O local fica no subsolo do Palácio Thomé de Souza, sede da Prefeitura de Salvador, na Praça Municipal. Clique aqui e garanta sua inscrição.
Nas quatro horas de eventos teremos a oportunidade de debater a PEC 06/2019 com três convidados: Charles Alcântara – auditor fiscal e presidente da Federação Nacional do Fisco (Fenafisco), Daisson Portanova – Advogado, especialista em direito previdenciário e ex-presidente da Comissão de Previdência da OAB-RS e Nádia Vieira de Souza – Economista do DIEESE- Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Regional Bahia.
O seminário é organizado conjuntamente por cinco sindicatos – Sindsefaz, APLB-Sindicato, Sinpojud, Sindsaúde e Sintest – que desde o final de 2018 se uniram e organizam atividades para defender os direitos dos servidores públicos baianos. Começou com a mobilização na época da votação dos projetos do governo que promoveu perdas no Planserv/Funprev e propositura de ação judicial contra as leis aprovadas pela Alba, continuou no cortejo ao Bonfim e na paralisação de 24 horas dia 2 de abril.
Este evento de sexta (26) acontecerá três dias após o governo “comprar” votos e aprovar a admissibilidade da PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A aprovação aconteceu após a Casa Civil prometer R$ 40 milhões em emendas extras para cada parlamentar que votar a favor da proposta, conforme foi divulgado pela imprensa nesta quarta (24).
Este quadro mostra que será preciso muita mobilização para barrar esta proposta que representará o fim da Previdência pública, com a implantação de um modelo que será comandado pelos bancos privados. Aliás, há duas semanas o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari “ordenou”, pela imprensa, que a reforma deve ser aprovada até agosto. Ou seja, quem vai ganhar com a PEC tem pressa para colocar a mão em R$ 400 bilhões, dinheiro que sairá do bolso dos trabalhadores brasileiros.
A luta para valer vai começar.