Sindicato convoca assembleia para debater negociações com o governo, mobilização e precatórios

A diretoria do Sindsefaz convoca os fazendários para uma assembleia geral extraordinária da categoria, que ocorrerá na próxima segunda (29), 8h30, no Bahiamar Hotel, no Jardim de Alah, em Salvador. Serão quatro pontos de pauta a serem discutidos: a) Reabertura de negociações com o governo; b) Reformas Tributária e da Previdência; c) Definição de ações e lutas do 2º semestre de 2019; d) Precatórios.

Após um longo período sem ocorrer negociações entre o governo e o Sindicato, foram retomadas conversas pontuais com o governo. Na quarta (17) aconteceu um encontro com Adriano Tambone (Superintendente de Recursos Humanos da Saeb) e Mary Cláudia Cruz e Souza (Coordenadora de Articulação Social), da qual participaram as direções do Sindsefaz e do Sindsaúde.

O governo demonstrou inicialmente disposição em tratar a defasagem salarial dos trabalhadores cujo salário-base está abaixo do salário mínimo e ficou de apresentar estudos aos sindicatos. O Sindsefaz, por sua vez, cobrou dos prepostos do Estado a discussão de outros pontos da pauta dos fazendários, como a realização de concurso de ATE e o pagamento da diferença do teto salarial.

Além desse encontro com os dirigentes da Serin e Saeb, a entidade se reuniu também com o deputado federal Zé Neto (PT), que tem sido um dos interlocutores na tentativa de destravar as conversas com o governo.

A assembleia vai avaliar este quadro de conversas e deliberar sobre que rumos daremos à possibilidade de negociação. Debaterá quais serão as formas de luta que empregaremos neste segundo semestre para garantir a mobilização da categoria, o que dará legitimidade e força à diretoria perante o governo.

A diretoria do Sindsefaz sabe que o momento é difícil, de refluxo da luta dos trabalhadores e que há pouca confiança da categoria no que pode vir do governo. A entidade pede, entretanto, um esforço dos fazendários neste momento de retomada da campanha salarial para se fazerem presentes à assembleia. Sem o apoio decisivo da categoria, pouco a entidade poderá fazer nessa atual conjuntura. A saída é a luta.