Boletim 2436 – Salvador, 13 de agosto de 2021
Conforme já havíamos manifestado na convocação do Conselho Sindical, os fazendários vão retomar seu calendário geral de lutas, aproveitando que a vacinação avança no Estado e a pandemia mostra alguns sinais de arrefecimento. Evidentemente que continuaremos mantendo todos os cuidados e protocolos de segurança, mas chegou a hora de colocar novamente o “pé no asfalto” para pressionar o governo a debater as pautas corporativas dos servidores públicos.
Reunido na quinta (12), o Conselho Sindical aprovou a convocação da assembleia geral da categoria e uma pauta a ser debatida (veja a seguir). A intenção é afastar o desânimo generalizado observado entre os fazendários, em especial entre aqueles atingidos pela péssima gestão de recursos humanos na Sefaz-BA, que institui uma falsa divisão da categoria para escamotear uma política de privilégios de poucos. Repetimos, situação tal qual a observada até 2006 nos governos carlistas.
Pauta da AGE
1 – Desdobramentos da Adi 4233;
2 – Calendário de mobilizações;
3 – Pauta corporativa de readequação dos salários;
4 – Formação de comissão para eleição do Sindsefaz;
5 – Promoção do grupo técnico.
O objetivo, portanto, é analisar este quadro e retomar o ânimo, usando nossa conhecida capacidade de luta para reverter as mazelas que têm se tornado rotina, a fim de garantir nossos direitos e conquistas. Os conselheiros trouxeram suas opiniões e é geral o sentimento de que a atual gestão da Sefaz-BA criou um clima negativo entre os fazendários. Hoje observa-se, além da decepção, certo desinteresse por parte de muitos colegas com a própria dinâmica do trabalho fiscal, fato que está ligado também à desvalorização de segmentos patrocinada pelo Gabinete na sua intenção de enterrar a lei 11.470/2009.
A diretoria do Sindicato vai marcar a data da assembleia e encaminhar as sugestões apresentadas pelos conselheiros para mobilizar a categoria. Mesmo com várias pontuações sobre o cansaço dos fazendários com o “desmonte” que se observa na Sefaz-BA, como ocorre claramente no Trânsito, bem como com a falta de reconhecimento do trabalho, é possível retomar nossa mobilização e lutas.