Boletim Eletrônico nº. 1501 – Salvador, 11 de abril de 2017
Após a forte paralisação do dia 6, fazendários se preparam para a Greve Geral
Após a forte e participativa paralisação do dia 6 de abril, que mobilizou fazendários de todo o Estado e parou quase todas as repartições da Sefaz-BA (veja imagens abaixo), os fazendários seguem com seu calendário de mobilização que tem como ponto alto, ainda em abril, a Greve Geral convocada pelas centrais sindicais contra as reformas previdenciária e trabalhista.
Nesta segunda (10), o Conselho Deliberativo da Fenafisco, formado pelos 31 sindicatos filiados à Federação, aprovou por unanimidade pela participação na Greve Geral, como uma maneira de barrar os ataques em curso contra os direitos e salários dos trabalhadores. O Sindsefaz vai construir este movimento, incluindo-o em seu calendário de lutas, que começou com a assembleia do dia 16 de março e seguiu-se com o seminário sobre a Previdência, dia 17/03 e a greve de 24 horas, dia 06/04.
O Sindicato, em paralelo às lutas nacionais, está ampliando a organização e mobilização dos fazendários, para pressionar pela negociação da pauta de reivindicações e pelo fim do ARROCHO TAMANHO G. Segundo o Dieese, as perdas salariais chegam a 17,63% desde 2013, se calculadas pelo IPCA-IBGE, ou 18,41%, se o índice considerado for o INPC-IBGE. Isso significa que em 1º de janeiro de 2017, os salários no Estado estavam em 85,01% do poder aquisitivo de 1º de janeiro de 2013 (pelo IPCA-IBGE) e 84,46% (pelo INPC-IBGE).
Aliado a isso, enquanto surfa pela imprensa amiga com o resultado do esforço dos fazendários, o Gabinete da Sefaz não negocia outras pendências e problemas que prejudicam a categoria e achatam sua remuneração. Citamos algumas:
– Mudança na GDF dos técnicos;
– Retorno das diárias do Trânsito e correção do auxílio-transporte;
– Aquisição de sistemas de fiscalização;
– Melhoria das condições ambientais no trabalho, em especial nos postos fiscais;
– Convocação de concurso público para Auditor Fiscal, Agente de Tributos, Técnicos e Analistas;
– Regularização da GF dos ATEs que não estão percebendo 110 pontos;
– Revisão das metas do PDF;
– Cumprimento das decisões judiciais transitado em julgado.
De posse da pauta dos fazendários desde fevereiro de 2015, o Gabinete da Sefaz empurra com a barriga as necessárias soluções, o que exige uma reação cada vez maior dos fazendários. Além da Greve Geral no dia 28 de abril, o Sindsefaz estará promovendo encontros de todos os segmentos de sua base para debater as questões específicas e ampliar a organização da luta. No dia 19 de abril os técnicos realizam a primeira atividade quinzenal para pressionar o governo a mudar a GDF. No dia 4 de maio, é a vez do encontro mensal dos aposentados e pensionistas.
Em maio, acontecerão os encontros com o Fisco. Inicialmente, ocorrerá o seminário sobre o Trânsito de Mercadorias e sobre a fiscalização do Simples Nacional, em data ainda a ser confirmada, conforme deliberado pela assembleia do dia 16 de março. Estaremos também articulados com a Fetrab, que realiza plenária dia 18/04, bem como os demais sindicatos de servidores, para seguir o calendário conjunto de lutas.
Sindsefaz,
Avançar na Luta