Boletim Eletrônico nº. 1541 – Salvador, 27 de junho de 2017
Fenafisco e Fetrab orientam paralisação na sexta, dia 30
A Federação nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) fechou posição e está orientando todos os sindicatos de sua base a convocarem os trabalhadores para aderir à Greve Geral desta sexta (30). A Fetrab, federação que congrega as entidades de servidores públicos baianos, também está orientando neste sentido.
O movimento ganhou força nos últimos dias com a posição de importantes categorias, que estão definindo pela adesão ao movimento contra as reformas do governo Temer e por eleições diretas. Mesmo com os acordos da Força Sindical e da UGT com o Planalto, para esvaziar a greve, a mobilização vem crescendo e atropelando o sindicalismo pelego, que trai os trabalhadores para fechar com este governo corrupto e impopular.
Segundo Charles Alcântara, presidente da Fenafisco, esse é mais um movimento nacional e legítimo, que tem o objetivo alertar a sociedade sobre a grave crise política e o risco de o Congresso Nacional seguir com reformas antissociais. Ele reforça que o governo Temer e sua base de apoio, mesmo sem qualquer legitimidade política, continuam avançando para desmontar o Estado brasileiro.
“Estamos vivendo uma grave ameaça ao regime democrático. Os parlamentares perderam qualquer legitimidade política para avançar em temas tão importantes diante de tanta insegurança e descrédito. Numa democracia, cabe ao povo escolher os seus representantes. Não podemos permitir que o governo promova o desmonte do Estado social após as graves denúncias que o maculam de maneira tão inexorável”, alerta.
Para Alcântara, a sociedade precisa ir às ruas exigir que seja respeitado o seu poder soberano de eleger os seus representantes. “A Fenafisco apoia a PEC das eleições diretas, porque nenhuma regra constitucional está acima do mais sagrado fundamento da República Federativa do Brasil insculpido na Carta Magna, que é a soberania popular”, arremata.
PAUTA ESTADUAL
Neste sentido, o Sindsefaz está reforçando a convocação dos seus associados, para aderirem ao movimento e reforçar a luta nacional contra as reformas Trabalhista e da Previdência, bem como aproveitar este momento para chamar a atenção o governador Rui Costa e do Secretário Manoel Vitório para a necessidade de atender a pauta de reivindicações dos fazendários.
Na Bahia, o funcionalismo estadual enfrenta quatro anos de arrocho salarial, sendo dois de congelamento total. Na Sefaz-BA, o clima é de desestímulo diante de condições de trabalho adversas, cortes de direitos e sobrecarga de trabalho, vez que os servidores que estão se aposentando não estão sendo substituídos. Há setores da Secretaria que correm o risco de fechamento por falta de pessoal.
Sindsefaz,
Avançar na Luta