aprovação do subteto na Assembléia Legislativa
Com isso, IMPEDIRAM QUE O AUDITOR FISCAL TIVESSE VENCIMENTO DE R$ 15.600,00 JÁ EM SETEMBRO
O dia de hoje, quarta-feira, 23 de setembro de 2009, marcou mais uma vez a divisão clara entre joio e trigo na Fazenda, ou sendo mais claro, entre quem defende os auditores fiscais e quem defende os interesses politiqueiros, de grupo e/ou pessoais. E deixou claro ao Auditor, também, com quem ele pode contar no Parlamento, na hora de apreciar seus direitos e o valor do seu salário.
Hoje, repetimos, 23/09/09, o líder da oposição, deputado Heraldo Rocha, do DEM/PFL (partido que representa a ONG IAF e alguns dos ex-chefes da Sefaz), negou a dispensa de formalidades para votar o projeto que altera o subteto salarial do funcionalismo para R$ 15.600,00 e que beneficiaria os auditores fiscais. Assim, o valor não será mais implementado em setembro. Registre-se, o Sindsefaz havia feito gestões e tido a garantia da SAEB de que se a matéria fosse aprovada até hoje a diferença do valor seria paga em folha complementar.
Há de se ressaltar a ação dos quinta colunas da ONG IAF, que durante todo o dia de ontem circularam na Assembléia para tramar junto com o DEM/PFL a posição que impediria o subteto de R$ 15.600,00 já em setembro. Além dos contatos que fizeram com ao deputados oposicionistas, o Sindsefaz teve a confirmação que os dirigentes da ONG de alguns ex-chefes se reuniram com o Procurador da Assembléia Legislativa, Celso de Castro, tentando convencê-lo a recuar na apresentação do projeto para votação, com o argumento de que o texto seria inconstitucional. Importante ressaltar que o texto apresentado na Bahia é o mesmo que está em vigor em Pernambuco desde 2007.
URGÊNCIA
O presidente Marcelo Nilo ainda tentou um acordo. Suspendeu a sessão e chamou a Oposição para um entendimento, ofereceu até a possibilidade de mudança parcial do texto, e se não fosse a dispensa de formalidades, pelo menos um acordo para aprovar a Urgência. Novamente, a Oposição, comandada pelo DEM/PFL, disse NÃO. Prevaleceu, assim, a orientação que o ex-governador Paulo Souto deu em almoço hoje mesmo, no restaurante da Assembléia, para que os seus comandados recrudescessem o papel oposicionista na Casa. A atitude do ex-Governador nos fez lembrar a malvadeza do REDUTOR SALARIAL.
Diante da intransigência e do comportamento meramente partidário dos deputados oposicionistas, não restou outro caminho ao presidente da Assembléia que não seja o de publicar a matéria no Diário Oficial, apreciar a Urgência na semana que vem e votar o projeto na primeira semana de outubro.
O certo é que, com atraso, com sabotagem dos quinta colunas da ONG IAF ou com o boicote do DEM/PFL e seus aliados, os auditores fiscais e o Sindsefaz vão vencer novamente.
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