Boletim Eletrônico nº. 564 – Salvador, 15 de dezembro de 2010
Secretário recebe Sindicato e ouve
pleitos para resolução das pendências
O secretário da Fazenda, Carlos Martins, recebe a diretoria do Sindsefaz, em audiência ocorrida ontem, no Gabinete. Na oportunidade o Sindicato apresentou as pendências existentes com os vários segmentos da Sefaz: subteto, acordo do valor do ponto das pensionistas, Mandato de Segurança do PDF, carreira dos técnicos administrativos, promoção do Fisco e o redesenho da Sefaz.
Presentes no encontro, pelo Sindsefaz, os dirigentes Jorge Claudemiro, Rubens Santiago, Fátima Mota, Joaquim Amaral, Rosaura Maciel, Walmir Cruz, Ubirajara Lima e Genildo Viana.
O Sindicato apresentou sua opinião sobre todos os itens da pauta, ressalvando que alguns pontos já são fruto de antiga discussão com a Fazenda. O secretário, após ouvir os dirigentes do Sindsefaz, lembrou que sempre esteve aberto ao diálogo com a categoria e que acredita que este comportamento será o mesmo na próxima gestão. Entretanto, alegou que eticamente não se sentia confortável em assumir compromissos antes do anúncio da equipe que o governador apresentará para o próximo governo.
O secretário Carlos Martins disse ainda que acredita na continuidade da boa relação com o funcionalismo na segunda gestão de Wagner e fez a mesma ressalva em relação à Fazenda. Para ele, seja quem for o titular da Pasta, não haverá retrocesso na produtiva relação de trabalho construída nos últimos anos com o Sindsefaz.
Martins disse que é intenção do governador é reunir as secretarias do Planejamento, Administração, Fazenda e Casa Civil para estabelecer logo no início da gestão o modelo de relacionamento a ser estabelecido com os servidores públicos ao longo dos próximos quatro anos. Inclusive, disse que ele próprio defende um planejamento da política de pessoal para quatro anos.
O Sindsefaz respondeu que a melhor forma de evitar desgastes anuais em torno do reajuste e de avanços salariais, bem como o se arrastar de negociações em torno de pontos específicos, é o governo definir o planejamento para toda a gestão, como defende o secretário. Isso resolveria, por exemplo, o mais recente debate (após as conquistas salariais de 2007 a 2010) sobre o subteto salarial fruto de frequentes embates entre o governo e os auditores fiscais, oficiais da PM, delegados da Polícia Civil e gestores.
A entidade lamentou que a nova equipe de governo ainda não tenha sido anunciada, o que dificulta sobremaneira o debate sobre nossos pleitos neste momento, mas registrou sua expectativa de que logo no início de janeiro as conversações sejam retomadas na Sefaz e na Mesa Central de forma em que governo e servidores baianos encontrem saídas satisfatórias para as questões do funcionalismo e do Estado.