Boletim Eletrônico n°. 760 – Salvador 16 de outubro de 2012
Samuel Celestino publica (parte) da resposta do Sindsefaz, mas escorrega na falta de humildade
O jornalista Samuel Celestino, em sua coluna de hoje (16) no jornal A TARDE, publica a maior parte da resposta que o Sindsefaz lhe enviou para consertar erros ditos por ele em sua coluna na terça (14).
Lamentavelmente o jornalista padece de uma característica cara a um bom profissional de imprensa: a humildade. Para não reconhecer o erro cometido ao não apurar informações que publicou – confiando cegamente na sua fonte fazendária – ele ataca a nota do Sindicato, adjetivando-a como “grosseira” e com “baboseiras”.
Além de tentar colar a entidade ao PT, ao dizer equivocadamente que nossos dirigentes seriam “petistas”, mostra um patrulhamento ideológico, típico dos anos de chumbo no Brasil, e não condiz com a realidade. Afinal, nesta diretoria, legitimamente eleita pelos fazendários, sempre imperou a pluralidade política, e com grande harmonia de ideias e identificação de valores. Da desnecessária observação do analista restou apenas a identificação de seu perfil ideológico, esse, sim, já bastante conhecido.
É fato que Samuel não admite erro. Em 2006, seis dias antes da eleição estadual, cravou em sua coluna que a “fatura estava liquidada” a favor de Paulo Souto no primeiro turno. Uma semana depois escreveu que seu erro foi culpa dos institutos de pesquisa. Registre-se, analistas já avaliavam a vitória de Wagner, inclusive jornalistas, que pautam suas análises não somente nos números frios das pesquisas, mas no que sugere o conjunto do levantamento e a observação do momento político.
O jornalista agiu da mesma maneira quando publicou um infarto do governador Wagner quando este apenas adentrara num hospital para exames rotineiros e, novamente agora, achou melhor atacar que reconhecer o erro.
Fica a lição. Nunca é tarde para reconhecer que sempre temos algo a aprender. E todo cuidado é pouco na apuração da informação quando se pretende publicar uma nota com fins políticos. Pode ser um tiro no pé.
Veja aqui a Coluna na íntegra.
Sindsefaz
Consolidando Vitórias
