Boletim 1765 – Salvador, 08 de outubro de 2018
O povo baiano respondeu nas urnas ao apoio de deputados do Estado à lei da terceirização irrestrita e à reforma trabalhista. Pelo menos 12 apoiadores dessas duas mazelas não estarão na Câmara dos Deputados a partir do ano que vem.
Não foram reeleitos os deputados Aleluia (DEM), Benito Gama (PTB), Erivelton Santana (Patriotas), Imbassahy (PSDB), José Carlos Araújo (PR), Lúcio Vieira Lima (PMDB), Pastor Luciano Braga (PRB), Paulo Magalhães (PSD), Roberto Brito (PSD) e Tia Eron (PRB).
Outros dois deputados que apoiaram tais propostas foram João Gualberto (PSDB), que desistiu de concorrer e Jutahy Junior (PSDB), que se candidatou ao Senado e ficou apenas em quarto lugar.
Em contraponto, todos os parlamentares que votaram contra essas duas propostas do governo Temer foram reeleitos. De todos que se posicionaram a favor dos trabalhadores, só não estarão na Câmara Davidson Magalhães (PCdoB), que se candidatou a suplente de senador; Irmão Lázaro (PSC), que foi derrotado na disputa para o Senado e Robinson Almeida (PT), que se candidatou e se elegeu deputado estadual.
O Sindsefaz denunciou e travou uma grande batalha contra essas medidas retrógradas e prejudiciais aos trabalhadores. Da mesma forma que lutou contra a reforma da Previdência. Aliás, estamos vigilantes, pois há rumores que Temer está planejando colocar a proposta para votar após o segundo turno das eleições. Há rumores que houve um entendimento entre o governo e o candidato Jair Bolsonaro (PSL), caso este ganhe a eleição em 28 de outubro, para votar o texto ainda este ano.