07/07/17 – Brasil 247
Governo tem margem mínima para reforma trabalhista
O placar da reforma trabalhista no Senado indica um quadro preocupante para o governo; há uma semana, o Planalto previa 43 senadores favoráveis ao projeto no plenário; a pesquisa mais recente indica que um deles não acompanhará o governo e deve votar “não”; a expectativa é de que 42 senadores apoiarão a reforma – apenas um a mais que o mínimo necessário; a votação está prevista para ocorrer na próxima semana
247 – O monitoramento para a votação da reforma trabalhista no Senado indica um quadro preocupante para o governo.
Há uma semana, o Palácio do Planalto previa 43 senadores favoráveis ao projeto no plenário. A pesquisa mais recente indica que um deles não acompanhará o governo e deve votar “não”. Assim, Michel Temer embarcou para a Alemanha com a expectativa de que 42 senadores apoiarão a reforma – apenas um a mais que o mínimo necessário. A votação está prevista para ocorrer na próxima semana.
Diante dessa margem apertadíssima de apenas um voto naquela que é considerada “a mais fácil das reformas” por precisar de maioria simples no plenário – a da Previdência exige três quartos, o Planalto tem se desdobrado para tentar derrubar a denúncia contra Temer e, ao mesmo tempo, convencer cinco senadores que ainda estão em dúvida sobre a reforma trabalhista.
O esforço é direcionado a Dario Berger (PMDB-SC), Lasier Martins (PSD-RS), Magno Malta (PR-ES), Omar Aziz (PSD-AM), Ronaldo Caiado (DEM-GO). Esses senadores reconhecem pontos favoráveis da reforma, mas criticam itens do projeto ou a tramitação do texto na Casa. No grupo, Magno Malta parece ser o mais inclinado a votar com o governo. O Planalto, porém, acredita que poderá convencer os demais.
As informações são de reportagem de Fernando Nakagawa no Estado de S.Paulo.