O eleitor brasileiro, em 30 de outubro passado, por maioria e democraticamente, optou pela esperança, pela paz e pela união em prol de um país melhor para todos. Não foi apenas um voto. Foi um grito pela retomada de um projeto de Nação solidária, sustentável e humana, abandonado em 2019 por quem vê a democracia como um copo descartável e o povo como um detalhe.
Agora, todos, juntos, vamos torcer pelo hexacampeonato do Brasil na Copa do Qatar. É hora de retornar nossa bandeira a um símbolo de união, não de ódio. De vestir a camisa com a marca da seleção canarinho como um valor da coletividade nacional, não como marca de quem quer romper a democracia que reconquistamos a dura penas em 1985. É hora de todos torcermos.
Evidente que não esqueceremos das imensas mazelas sociais que o governo que assume em janeiro terá que enfrentar. O Brasil voltou ao mapa da fome, com 33 milhões de brasileiros sem ter como fazer, no mínimo, as três refeições diárias e o atual presidente cortou verbas em áreas sociais importantes como Farmácia Popular e assistência aos mais pobres.
Essa realidade terá que ser enfrentada mesmo com um rombo no orçamento de 2023 chega a R$ 400 bilhões, segundo estimativas de vários economistas e parlamentares. Uma grave crise que precisará de capacidade política e de gestão para ser superada pelo novo governo. Isso, sem esquecer, que em várias áreas – educação, meio ambiente, infraestrutura – há enormes gargalos a serem superados encarados.
Mas assim como salvamos a democracia, vamos sacudir a poeira e ir à luta por um Brasil de todos e pelo hexacampeonato no futebol.
Salvador, 22 de novembro de 2022 | Boletim 2698