Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística dos Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que para recompor os salários dos servidores públicos do Estado ao mesmo patamar de 1º de janeiro de 2015 seria necessário um reajuste de 53,33% (IPCA) ou 54,52% (INPC). Só relembrando, durante 7 anos o governo manteve os vencimentos congelados. Aí, em 2022, fez-se um acréscimo de apenas 4%.
A situação do funcionalismo estadual só não está pior porque houve avanços indiretos e pontuais para segmentos, como a transformação em pecúnia da licença-prêmio e a mudança no PDF para Auditores Fiscais e Agentes de Tributos, ou a primeira promoção para os colegas do Grupo TAD, que representou ganho de 7,4%. Ou em caso de vitórias judiciais, como a dos 326 colegas do fisco recentemente beneficiados com o acréscimo de 50% na CET Atividade Interna, em ação patrocinada pelo Sindsefaz.
O nosso Sindicato espera que haja mudança de comportamento do atual governo no trato das demandas dos servidores públicos. É preciso virar essa página, de um tempo em que se colocou toda prioridade governamental em obras e reservou aos trabalhadores o desrespeito e a desatenção.
Salvador, 14 de fevereiro de 2023 | Boletim 2728