Boletim 1836 – Salvador, 18 de fevereiro de 2019
Em sequência às visitas aos municípios que tiveram a Infaz desativada por decisão açodada do Gabinete da Sefaz, diretores do Sindicato estiveram nesta segunda (18) em Serrinha, conversando com os fazendários sobre a questão.
E como verificamos em Santo Antonio de Jesus, a perplexidade dos colegas é a mesma.
Veja: Fazendários de SAJ reclamam de abandono e falta de diálogo
As reclamações são parecidas: falta de diálogo antes da decisão de fechamento e de acompanhamento por parte do RH após a definição, extinção de um ponto de apoio que garanta a realização do teletrabalho e permita o cumprimento da programação a ser estabelecida etc.
Os colegas que trabalham do SAC, por exemplo elencam que terão dificuldades, haja vista que o Serviço de Atendimento ao Cidadão só funciona pela manhã. Até agora eles procedem a recepção de documentos e na parte da tarde se dirigem à Infaz, para encaminhamento das demandas. Este ponto de apoio não existirá mais já a partir de 1º de março, quando o prédio da Inspetoria será entregue.
Já os fazendários que estão na fiscalização de trânsito dizem que a Infaz Serrinha engloba 21 municípios e que sem um ponto de apoio central terão muitas dificuldades para transitarem em todas estas cidades. Já o pessoal que monitora o Simples está sem entender como o Gabinete da Sefaz fecha uma inspetoria cujo número de estabelecimentos inscritos neste regime chega a ser maior que o de Vitória da Conquista, por exemplo. Eles alertam que a Bahia perderá arrecadação com esta medida.
As visitas vão permitindo ao Sindsefaz confirmar a falta de sintonia entre o discurso feito pela Sefaz (de corte de gastos e racionalização do trabalho) e a realidade que advirá com o fim das inspetorias.