Boletim 1834 – Salvador, 15 de fevereiro de 2019
O Sindsefaz realizou reunião nesta quinta (14) com os fazendários de Santo Antonio de Jesus, para debater o processo de fechamento da Inspetoria. Foi um bom encontro, no qual eles puderam manifestar suas preocupações e apreensões diante da medida tomada pelo Gabinete da Sefaz, até hoje não explicada aos colegas.
Na reunião, os fazendários se queixaram da forma atropelada com que se deu o fechamento da repartição e da falta de um trabalho de apoio e cuidado do RH da Sefaz para com eles. Reclamaram que o argumento de redução de custos não se sustenta, uma vez que o prédio da Inspetoria é próprio, além de pontuarem que Santo Antonio de Jesus é uma cidade mais bem localizada que Cruz das Almas, o que derruba uma suposta razão técnica para a centralização do serviço nessa Infaz.
Os colegas também reclamaram que hoje eles estão sem ter claro qual rumo seguir, uma vez que não houve conversa e que precisam ter um ponto de apoio na cidade, já que a falta de uma ferramenta eletrônica para o Simples Nacional impossibilita o teletrabalho. Na reunião eles expressaram a surpresa com a chegada no prédio da Infaz, sem aviso prévio, de prepostos da prefeitura de Santo Antonio de Jesus, fazendo medições, o que agravou a impressão de que estão sendo expulsos da unidade onde trabalham há muitos anos.
Da reunião os colegas reivindicaram que o Sindicato leve ao Gabinete o pleito de manter o funcionamento da Infaz até o fechamento do trimestre, de forma a permitir o cumprimento da programação. Pediram também que a Sefaz mantenha posteriormente um ponto de apoio no município para o desenvolvimento do trabalho. Os novos ATEs que foram reintegrados pediram que seja realizado o curso de certificação para que possam começar a realizar o seu serviço.
A visita a SAJ confirmou ao Sindicato um novo aspecto para a certeza da falta de cuidado do Gabinete da Sefaz ao impor suas decisões sem sequer conversar com os envolvidos ou medir as consequências das medidas. Mesmo passado quase dois meses do anúncio do fechamento das inspetorias, os fazendários atingidos pela mudança não foram procurados pela gestão, o que revela falha ou inexistência de uma política de recursos humanos.
Na semana que vem a diretoria do Sindsefaz irá a Serrinha, para uma reunião com os colegas da Infaz.