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Ganhos só virão se categoria estiver unida e participar das mobilizações


Boletim 1866 – Salvador, 03 de abril de 2019

É preciso que tenhamos clareza: só vamos arrancar alguma reivindicação do governo Rui Costa (PT) se houver luta. E luta que permita conquistar algum ganho só acontece se tiver a participação massiva dos servidores públicos. Terceirizar a presença nas atividades e ficar apenas nas redes sociais – no máximo no microfone da assembleia do Sindicato – verbalizando revolta e atirando no alvo errado não levará a lugar algum.

Estamos diante de um governador que não gosta de servidor público, além de um secretário que entende pouco de relações de trabalho. Se eles puderem contar, também, com a ajuda de muitos colegas, que terceirizam o seu papel na luta, arrochar o servidor será tarefa ainda mais fácil.

Unidade
A unidade de cinco entidades – Sindsefaz, APLB-Sindicato, Sindsaúde, Sinpojud e Sintest – é uma cartada do movimento sindical para pressionar o governo a negociar. Mas para que dê resultado, é preciso que esta movimentação incomode ao governo. E para incomodar, precisa ser grande e forte. Essa ação conjunta é a alternativa que temos neste momento para conseguir avançar. Porque, sozinhos, ao longo dos últimos quatro anos, não conseguimos ganhos.

Em 2015 entregamos nossa pauta de reivindicações ao secretário da Fazenda. As conversas que tivemos não evoluíram nos anos seguintes. Em 2017 realizamos entre outubro e dezembro diversas paralisações de 24h e 48h. Neste período, fizemos campanhas publicitárias e outras ações de mobilização e de denúncias do arrocho salarial e falta de diálogo.

Participação
Agora, após entendimento com os demais sindicatos, em vez das ações isoladas de cada entidade, decidimos realizar atos e iniciativas conjuntas. Isso não significa, contudo, que podemos, individualmente, abrir mão da luta. Pouco adianta paralisar atividades e ficar em casa. Se a manifestação do Campo Grande, nesta terça (02), tivesse o dobro de presentes, teria muito mais repercussão. E, sem a sua presença, nunca alcançaremos o dobro.

Já acumulamos 25% de perdas salariais, tivemos a alíquota previdenciária aumentada para 14% e quem depende do Planserv está enfrentando dificuldades para conseguir atendimento. Todos os dias, temos novidades ruins. Veja o caso de quem trabalhava nas inspetorias que foram fechadas no interior, que passaram a enfrentar um outro problema, alguns sem uma perspectiva clara de onde e como vão trabalhar.

Ou seja, estamos em claro retrocesso. Sem luta – e sem sua participação nessa luta – a situação tende a piorar. Novas atividades ocorrerão nos próximos dias. Contamos com você.

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