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Servidor público apreensivo com risco de supressão de direitos


Boletim 1773 – Salvador, 26 de outubro de 2018

O Dia do Servidor Público, que se comemora em 28 de outubro, acontece sob grande apreensão dos trabalhadores. Quis o destino que a data coincidisse com a eleição mais importante desde a redemocratização, pois de um lado estarão os defensores da democracia e, de outro, aqueles que apostam no fascismo como solução para os problemas do Brasil.

A apreensão dos servidores públicos é grande porque se o fascismo vencer, a Presidência da República estará nas mãos de um projeto político que pretende destruir os serviços públicos e seus trabalhadores. Por mais de uma vez, o candidato deste campo deixou claro que vai privatizar boa parte dos serviços públicos e vai acabar com direitos dos servidores. Sem falar que já anunciou a retomada da reforma da Previdência.

Além de propor o fim da aposentadoria com proventos integrais e aumento da idade mínima para se aposentar, conquistas como o teto salarial, paridade entre ativos e aposentados e vencimento não menor que o salário mínimo também serão alvos de um governo fascista, cuja campanha vem sendo apoiada e financiada por banqueiros e grandes empresários. Esta candidatura já garantiu ao capital que não vai rever medidas absurdas do governo Temer, como a reforma Trabalhista e a Terceirização irrestrita, que agora poderá ser utilizada sem restrições no serviço público.

Mais grave, o candidato já deixou claro que não vai admitir contestações. No último domingo (21), em discurso por videoconferência a apoiadores que estavam na avenida Paulista, em São Paulo, ele afirmou que quem não se enquadrar terá a opção da cadeia ou do exílio. Foi um recado claro aos sindicatos. Ou seja, nem reclamar poderemos, sob pena de dura e implacável repressão.

Impôs o destino que, no Dia do Servidor Público, em vez de comemorações, tivéssemos à frente a decisão sobre o futuro. E o que sair das urnas no domingo, 28 de outubro, decidirá se os trabalhadores terão direitos mínimos garantidos ou serão semiescravos dos tempos modernos, sem direito sequer à voz.

Cabe a cada fazendário refletir sobre qual governo quer para seu país. Não se iluda, auditor fiscal, agente de tributos ou técnico administrativo, ativo ou aposentado, todos serão alvos do fascismo neoliberal. A decisão também está em nossas mãos.

Viva o Servidor Público. Viva a democracia.

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