Boletim 1881 – Salvador, 29 de abril de 2019
Diante dos severos ataques que o atual governo representa aos interesses dos trabalhadores, em especial dos servidores públicos, é unânime a avaliação de que mais do que nunca a resistência e a luta serão as armas para barrar os retrocessos. Só o povo na rua faz o político recuar e reavaliar suas posições. Por isso, o Sindsefaz conclama os fazendários a se juntarem às demais categorias para realizarmos um grande ato do 1º de Maio, nessa quarta, em Salvador.
A reforma da Previdência é um dos mais cruéis ataques que estamos sofrendo. De um lado está o governo Bolsonaro, a maioria dos governadores, os banqueiros, os empresários e a mídia. É uma aliança poderosa. A nossa unidade e a nossa disposição de ir à luta é a arma que temos para enfrentar este adversário multifacético e forte.
Importante lembrar que foi a nossa luta durante o governo Temer que fez barrar a tramitação da reforma da Previdência. Bolsonaro aposta na desmobilização e na sua força eleitoral para passar rapidamente o texto no Congresso. Já anunciou um extra de R$ 40 milhões em emendas para cada parlamentar que votar a favor da PEC 06/2019. Aliado a isso, as entidades empresariais e os bancos também montaram um forte lobby em Brasília para “incentivar” os parlamentares. Ou seja, vamos lutar contra a força do dinheiro, público e privado.
Por este motivo é que precisamos crescer a nossa mobilização para ganhar a sociedade a nosso favor. Será uma luta para convencer corações e mentes. Do seu lado, o governo com sua propaganda mentirosa e contando com a manipulação da grande imprensa, que apoia a reforma. Do nosso lado, será a presença nas ruas para fazer o contraponto à força do dinheiro. Não teremos a mídia a divulgar nossas atividades. Vamos ter que fazer nossa voz ser ouvida através dos atos e movimentos massivos.
A mobilização já está ganhando força. O seminário de sexta (26), que lotou o Espaço Cultural da Câmara de Vereadores de Salvador foi um primeiro movimento. Agora, vamos lotar o Farol da Bahia, neste 1º de Maio, às 15h. Depois, vamos iniciar os preparativos para a greve geral em junho, para derrotar a PEC 06/2019.