Sindsefaz e mais cinco entidades cobram audiência com o governo

Em carta enviada esta semana ao secretário de Relações Instituições, Luiz Caetano, o Sindsefaz e mais cinco entidades representativas dos servidores estaduais (Sinpojud, APLB, Sindsaúde, Sindpoc e Sintest) cobraram do mesmo a marcação de audiência para retomada do diálogo acerca das demandas dos funcionários públicos baianos.

No documento, as entidades lembram que este foi um compromisso do governador Rui Costa, que ao anunciar a decisão de criação do Hospital do Servidor, em 28 de outubro de 2020, durante encontro com os sindicatos no Palácio de Ondina, sinalizou com a reabertura de agenda com as representações dos servidores. Leia mais aqui.

As entidades reafirmam no documento que as perdas do funcionalismo avançam, fruto do congelamento salarial que vem desde 2015. Aliás, os prejuízos são maiores porque em 2013 e 2014 houve parcelamento da reposição salarial, o que criou resíduo inflacionário, o que levará a defasagem para quase 40% ao final de 2021, segundo cálculos do Dieese.

Importante salientar que mesmo sob condições adversas, os servidores públicos baianos têm demonstrado enorme compromisso com a sociedade. É o caso dos fazendários, que na pandemia do novo coronavírus não parou atividades e nem deixou a linha de frente.

O espírito público dos fazendários teve como resultado o adoecimento de dezenas de colegas, cujo caso mais rumoroso foi o do Posto Fiscal Honorato Viana, onde 13 pessoas contraíram covid-19. No período, a categoria redobrou os esforços para manter a arrecadação em patamares acima do esperado, permitindo ao governo tomar as medidas necessárias para cuidar da saúde da população.

É hora de o Estado retribuir aos seus servidores com o básico, que é a recuperação das perdas salariais e do poder de compra de seus vencimentos. Acrescente-se, vivemos uma escalada inflacionária, fruto do desgoverno federal e descontrole da economia.