26/06/17 – Tijolaço
Torquato chama diretor da PF. Delegados aecistas vão virar “etchegonhistas”?
Aí está no que deu, por anos a fio, o “republicanismo” da Polícia Federal.
No que deu permitir-se, no máximo do “ai-ai-ais” que agentes da PF praticassem tiro ao alvo nas fotos de presidentes da República, que postassem xingamentos nas redes sociais e vazassem impunemente aquilo que, achavam eles, era politicamente interessante vazar.
Em pleno sábado, o diretor (?) da Polícia Federal, Leandro Daiello, é chamado pelo Ministro (?) da Justiça (?), Torquatro jardim, cada vez mais em tese(?) seu superior(?) hierárquico (?).
Das três, uma.
Ou vai ganhar o “bilhete azul”, devidamente edulcorado por uma adidância no exterior, para que assuma um diretor agradável aos planos formulados pela dupla Eliseu Padilha-Sérgio Etchegoyen, como vem sendo noticiado, já sem meias-palavras, nos jornais.
Ou vai ficar, sabendo que o preço de permanecer é “enquadrar” seus subordinados à vontade do Palácio do Planalto, não pela disciplina que devem, mas no mérito de suas ações.
Ou, ainda pior, vai dizer que fica porque sabe o que o chefe do ministro fez no verão passado e em muitos outros verões, de muitos outros anos.
Afinal, o Brasil não deposita suas esperanças, agora, na meganhagem, como ou sem toga, que igualou tudo, do camburão ao tribunal?
A algum pacto provisório chegaram, pois Jardim e Daiello darão uma entrevista daquelas que, em futebol, são comuns para dizer que o técnico “está prestigiado”.
Talvez sirva para os mentecaptos que não conseguiram sair do primarismo infantil do “mocinho versus bandidos”.
O espetáculo policial-judicial acaba sempre assim.
Ou na “hora H” sucumbem ao poder da autoridade política ou fazem a autoridade política ajoelhar-se diante de seu poder.